quinta-feira, 14 de julho de 2011

Princesa exuberante

Poema: Sp. 07/03/06


Em meio a essas estruturas
De concreto e aço
Imaginei-me transportado
Há um tempo antigo
Num castelo glamuroso
De pessoas muito nobres,
E você a princesa exuberante
Eu o farrapo prisioneiro
No calabouço mais profundo,
Suas vestes ostentavam sua beleza
Como hoje tuas roupas
Me deleitam o seu corpo
Olhos de cristais reluzentes
São os mesmos após tantos séculos...
Eu e minha lira
Trovando uma cantiga 
Que não era de amigo
Você em sua sacada
Com as tranças ao chão
Eu um Romeu perdido
Com flores nas mãos.
Historias diferentes
Mas de um mesmo contexto
O platonismo é a flecha do poeta
Para provar que o impossível
É logo ali!
Te vejo aqui nesses corredores
Mas prefiro a distancia,
Somente um louco
Chegaria a menos de um metro de você,
Pois tu és a medusa real
Não quero ser enfeitiçado
Virar uma estátua de pedra
E morrer apaixonado,
Por isso te mantenho
Nos meus sonhos
Mas com os pés na realidade.

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