segunda-feira, 14 de março de 2011

Balzamo

Pema: 22/08/06


Chorei o pranto dos desesperados
Sorri o choro dos esperançosos
Não aceitei a tua ausência passivamente
Me contorcia na alma a possibilidade
De não mais vê la nessa universidade
A sua presença é balzamificadora
De repente a faculdade tornou-se
Um necrotério vazio e sem vida,
O telefone no meato acústico
Os meus lábios se acovardando cada vez
Que eu tentava ligar e saber de ti
Senti que não tinha o direito.
Espero ter conseguido disfarçar
A felicidade de revela
Perdoe-me o quanto fui medíocre
E obrigado por amenizar em partes
Minhas ansiedades
Porque no todo só será possível
Quando juntos estivermos no lodo.

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