terça-feira, 10 de maio de 2011

Canudos

Poesia dedicada a todos que morreram pela republica. Sp: 27/04/06


Na catinga surge um exercito
De concelheiristas baianos
Ao comando de Antonio
Contra o império do descaso
Sertanejos de facão
E de foices nas mãos
Contra canhões desumanos
Foi uma, foi duas, foi trêz
E de quatro voltou o freguêz.

Antonio conselheiro proclamou
Euclides da cunha delatou
Os sertões são nossos!
Dom Pedro segundo foi espirrado
Como escarro,
E os bois pucham os carros da morte
Antonio conselheiro
Não morreu por dinheiro
Morreu por dignidade
Não se sabe se foi
Por bomba ou caganeira
Canseira ou fome,
Mas se sabe que no sertão baiano
Morreu um grande homem.



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