Ah! que martírio inescrupuloso
Me assola o peito
Quanto mais me renuncio
Mais almejo a tua afeição
Que nem te olhasse
Não me adianta o disfarce
Sei que me vê através da cortina
E contem o querer
Ah! não quero esse gosta vassalo
De querer te a distância
Já foi o tempo platónico
Te quero bem perto
Tudo é tão incerto
Apesar da tua descrição
Percebo seu olhar despretensioso
Mas revelador do intimo
Ah! jaz a consumação
Vejo esse elo de ligação inspirador
De corações sobrepostos
Da musa e do poeta.
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