terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Manto negro

Poema: Sp. 29/09/05


Olhaste e não viste
As duras penas
Sorriste e não percebeste
O manto negro
E o nevoeiro caçoaste de ti
Na fúria desfiguraste a face
Na raiva esbravejaste
O próximo

E o minino de tempo
Apagaste a dor
Agora a cara que quereste
Eu faço
A ironia que pedires eu dou
Mas a verdade do meu âmago
Não se apagaste
Pela aste do demonio.

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