terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Musa

Poesia: Sp. 03/07/05


Há vi de relance
E nesse instante
Tornou-se musa
Dessa minha poesia.
Milagre de efemeridade
Mas de beleza infinita
Sereia mergulhada
No mar dos próprios olhos azuis,
Tua beleza se compara a natureza
Repleta de sol, planices e planaltos
Geografia escultural
Cabelos longos de cascatas cristalinas,
Não há amo pois sou amo de minha amada
Mas se nunca foi enamorada
Lembre-se que te amo nesses versos
Enquanto conduzia a pena no papel,
Te amei só por um instante
Apenas um momento de profunda paixão.
Muitas donzelas sonham tornar-se musa
Muitas donzelas morreriam por uma rosa
Muitas donzelas morreriam por um poema de amor
Mas não morra por favor!
Ainda será amada por muitos outros poetas errantes
E por muitos outros homens amantes
Da eterna, romântica, platónica poesia.





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